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Zigfrid Orionson

Zigfrid, um guerreiro paladino treinado nas catedrais de Odion, desde bem pequeno. Ele foi deixado na principal catedral do reino, no centro da capital, onde foi criado pelos sacerdotes e posteriormente, aos oitos anos, entregue a um Guerreiro que constantemente ia até a arquidiocese. Esse homem já tinha muita intimidade e familiaridade com o arcebispo e todos demais sacerdotes que frequentavam o local e acabou se apegando ao pequeno garoto. O experiente guerreiro um dia decidiu tomar conta de Zigfrid definitivamente, o tomando como seu aprendiz e protegido. Ele o treinou, pois se identificou com seu abandono e a criação sob os cuidados do arcebispo e dos outros sacerdotes. Anos se passaram e um forte laço de amizade entre mestre e tutor nasceu e consolidou-se entre os dois. Um dia o mestre de Zigfrid enfrentou um velho inimigo seu e morreu em batalha. Logo após a morte de seu mestre, morto por um clérigo negro, Zigfrid já um exímio guerreiro,  juntou-se a classe dos paladinos. Após concluir seu treinamento retornou a capital de Odion a fim de proteger o reino com seus serviços santos. Na capital começou a ser atormentado por vozes misteriosas, que traziam a cena da morte de seu adorado mestre repetidamente, tanto em pensamentos, quanto em pesadelos. Tais vozes faziam Zigfrid acreditar que era de certa forma o verdadeiro responsável pela tragédia. Com intuito de se livrar desses tormentos ele decidiu vagar pelas regiões mais afastadas do reino. Durante  seu momento de introspeção salvou um lobo selvagem de ser vitima de uma besta tenebrosa. Tal lobo era líder de sua matilha que veio ao seu resgate. O velho lobo ferido  foi curado pelas técnicas santas de Zigfrid, o animal então mostrou sua gratidão e impôs o respeito de sua alcateia à seu salvador. Zigfrid continuou sua peregrinação, acompanhado pelos lobos, ele observou como eles relacionavam-se entre si e notou certas semelhanças entre o macho alfa com seu falecido mestre. Entre uma oração e outra, pedindo para que o céus lhe perdoassem por suas falhas, Zigfrid recebeu uma mensagem espiritual de seu falecido tutor que lutando contra as forças negativas presas  no interior de sua mente, o libertou dos tormentos maleficentes, trazendo a paz de volta à Zigfrid. Ao retornar para a cidade Zigfrid decidiu visitar a catedral onde cresceu. Ao chegar lá, notou a catedral vazia,  aproximou-se do altar e ajoelhou-se em agradecimento. Minutos depois ouviu passos, ao virar-se, avistou o rei de Odion, Askar Laldemort, entrando no local.  Zigfrid levantou-se e mostrou continência ao rei, se curvando a seus pés. O rei, por sua vez, pediu que levantasse dizendo: - Perante a catedral e a justiça dos céus somos todos iguais, pelo menos aqui,  por enquanto, me sinto tão comum como poderia ter sido. Mesmo rei agora, ainda sou apenas um humano como você e como todos de Odion." Os dois conversaram longos minutos naquela circunstância, mas com o cair da noite, o rei, despedindo-se, partiu de volta ao castelo.  Askar começou a frequentar a catedral constantemente e, as vezes, se encontrava  com Zigfrid que também, sempre que possível, voltava para uma visita. Os dois construiram uma singela relação de amizade,  Zigfrid, como poucas pessoas, conheceu a verdadeira essência de Askar, não como o rei de Odion, ou um promissor sábio, mas um ser humano comum, imperfeito, ainda assim extremamente gentil e bondoso. Certa vez Askar havia perdido uma artigo que tinha extremo valor sentimental para ele, pois o havia recebido de seus amados pais. O rei havia procurado incansavelmente por todos os cantos do castelo, mas não encontrou o objeto perdido, ordenou então que os guardas e até mesmo seu guidendin procurassem o medalhão pelo reino. A importante peça de lembrança do rei estava com Zigfrid que havia encontrado no chão da Catedral, ao saber a quem pertencia se colocou em direção ao castelo para devolve-lo a seu dono. Ao chegar nos portões e receber a autorização de entrada, Zigfrid se encontrou com Askar e lhe devolveu o precioso medalhão. Muito contente e agradecido, o rei convidou o guerreiro paladino para jantar com sua corte. Durante o banquete Zigfrid foi nomeado ao cargo de segundo general real. Ao ouvir o pedido de vossa majestade Zigfrid engasgou-se ... todos à mesa riram da cena.

GH

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