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             Odion

            Um Reino com missão celeste 

Dizem que logo após a criação da Cidade Templo e do inicio da vida em Gaiarth surgiu as forças da Maleficência, cujo objetivo é destruir o equilíbrio e a paz de Gaiarth. Depois da guerra dos 1.000 anos, grande parte do exercito das trevas foi aprisionada em uma parte remota de Gaiarth, atrás de um gigantesco portão. O senhor dos céus criou então uma criatura para proteger aquele local, uma criatura poderosa e com eficacia para derrotar criaturas negras, ele gerou de suas próprias mãos o primeiro dragão negro, também deu a missão para o primeiro homem e seu primogênito guardarem aquele portão, criando então para ajuda-los o segundo Guidendin, mudaram-se para proteger o portão então: o  primogênito do primeiro homem, sua esposa que era uma sacerdotisa e o novo guidendin  (o segundo da historia de Gaiarth) . Eles cuidariam daquele local com ajuda dos poderosos dragões negros. Deu-se então assim as origens do reino de Odion, um reino sem muita luminosidade solar por causa de nuvens escuras sempre no céu pela manhã, o que ajuda os dragões negros a se camuflarem, estes se alimentam de muitas coisas, mas tem uma preferência por criaturas das trevas. Por não serem seres radiantes, esta especie de dragão passa despercebida pelas criaturas do mal, que acabam sendo devoradas pelos gigantes alados. Certa vez as criaturas da maleficência juntaram grandes forças no interior do portão e numa especie de fusão geraram uma horrenda criatura, um colosso demoníaco, que depois de muita persistência, auxiliado por poderosas bruxas pelo lado de fora, rompeu o portão de exílio. Este episódio é conhecido como a segunda guerra dos homens contra as forças da maleficência. Muitas forças militares de toda Gaiarth foram enviadas até a localidade para evitar a criatura grotesca de prosseguir, inclusive exércitos das sociedades misticas. Um dos primeiros magos de Gaiarth conseguiu lançar um poderoso feitiço que foi capaz de aprisionar e paralisar para sempre o grande ogro/demônio de seis braços, imensas asas e duas cabeças com três faces em cada. Foi construído ao redor da criatura paralisada uma grande torre, que futuramente serviu para o  funcionamento do tribunal de Odion.  Hoje, o grande monstro petrificado pode ser visto em cima de escombros, parado, como se fosse despertar a qualquer momento. Mas a guerra para derrotar as forças da maleficência naquele tempo e fechar o portão prolongou-se por duas noite seguidas, porém graças aos Guidendins que já haviam em Gaiarth, aos grandes dragões negros e as sociedades misticas, as forças da maleficência foram derrotadas novamente e o portão de exílio trancado e selado. Durante esta guerra uma poderosa e conhecida  bruxa maleficente, irritada com a eficiência dos Dragões Negros, lançou uma forte maldição para afetar os dragões, todos os dragões. Foi então que os chamados reis dos céus começaram a se contorcer e cair ao chão.  Graças a um guerreiro, na época ainda jovem, o feitiço foi interrompido, mas muitas especies de dragão foram extintas naquela noite, exceto os negros, os dourados e os brancos. Os negros por serem resistentes a feitiços das trevas; muitos dos dragões dourados morreram, mas ainda restaram alguns, graças a interrupção da  maldição, tal especie desenvolveu, após isso, certa resistência a magia, não sabe-se o porque ao certo, mas dizem que há algo relacionado a sobreviverem ao feitiço da poderosa bruxa; Enquanto aos brancos, sua população foi salva da memorável tragédia, saíra ilesa, graças ao bravo guerreiro que matara a bruxa antes que pudesse concluir a aniquilação dos dragões.
Para garantirem que o portão não seria aberto novamente foi criado um lacre por vários lideres de brightsidevalley, unidos com os mais poderosos lideres das criaturas misticas, que vieram em auxilio dos homens, fundindo assim suas magias e enfeitiçando o portão. No fim da batalha o pedaço de terra que o abrigava Odion, que era cercado por extensas tundras, foi afastado pela força suprema da criação do resto de Gaiarth, se tornando um reino cercado pelo mar turvo. O senhor dos céus castigou as forças do mal e as obrigou a dormirem por eras, ordenou também que  pessoas permanecessem e fizessem sua morada ali, a fim de estarem sempre prontas e atentas para uma nova possível abertura do portão. Foi então que o reino de Odion se tornou mais populoso e fez surgir na árvore da vida um novo galho trazendo uma nova linhagem de guidendins que escolheriam os futuros lideres desse reino. As sacerdotisas da Cidade Templo afirmam que os reis escolhidos para a missão de governar este reino possuem uma das auras reais mais celestes e puras, justamente por terem a mais dificil missão em Gaiarth, além de governar  todo um reino, guardar o portão de exilio. O fato é que não se ouve nada dentro do portão há muitos e muitos reinados. Dizem que as forças do mal dormem intensamente, economizando forças e esperando uma oportunidade para fugirem.
 Em Odion foram construídas por ordem de uma antiga rainha, imensas catedrais, espalhadas em pontos estratégicos, muitas dessas servem de lar  para estatuas guardiãs, que foram encantadas num outro reinado antigo e desde então ajudam na proteção e defesa do reino, as chamadas gárgulas.  Odion também é habitada por  mensageiros de desencarnação, eles são criaturas que trabalham para o processo de morte, recolhendo as almas ruins e levando-as para o julgamento pós vida, por isso não é estranho vê-los vagando por ai, geralmente são invisíveis, mas não nos territórios de Odion, pois é um reino enfeitiçado para que anule efeitos de ocultamento, evitando assim entradas e fugas despercebidas de qualquer criatura ou espirito indesejado.

GH

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