
O Nascimento de um Guidendin
Guidendins são criaturas mágicas enviadas dos céus. A maioria os descreve semelhantes a unicórnios, mas estes diferenciam-se pela curvatura singular em seus chifres. Ao contrário de um unicórnio, que tem chifre reto e que o chifre cresce durante o amadurecimento do animal, os Guidendins, por sua vez, já nascem com seu chifre bem desenvolvido que tende a crescer proporcionalmente ao seu amadurecimento. Outra característica é que apresentam escamas de dragões em certas partes do corpo. Tais escamas, a noite, absorvem e refletem o brilho da lua, os tornando assim luminosos e brilhantes. Guidendins apresentam ainda longas e sedosas crinas saídas da parte posterior das patas, como também da ponta de sua longa cauda, mais uma diferença para com os unicórnios, já que seus rabos assemelham-se aos dos cavalos.
Quando um guidendin sente-se irritado costuma emanar chamas de algumas parte do seu corpo, onde se faz a presença das escamas de dragão. Tais incríveis criaturas podem cavalgar sobre e até dentro da água, podendo ficar longos minutos submersos. Alguns nascem assemelhando-se fisicamente a outros animais ungulados, e outros podem nascer com chifres extras, como de cabras, ou galhadas, como de um cervo, mas sempre, claro, mantendo o chifre torto na testa, o característico da raça. Guidendins nascem com uma coloração de pelos variada, mas ao longo do seu crescimento vão se tornando inteiramente brancos. Cada um evoluiu e amadurece de forma distinta, quando o Guidendin chega a totalidade de suas crinas e escamas ao branco, já está celeste (forte) o suficiente para revelar-se em sua verdadeira forma, a forma guardiã-guia, uma forma hibrida de humano. Isso ocorre quando o Guidendin encontra o seu mestre, um ser humano com uma aura única, que somente tal criatura poderá reconhecer.
As sacerdotisas criam o Guidendin desde filhote, a partir do momento que este sai do caule da árvore da origem, na cidade templo, centro de Gaiarth, no chamado palácio celeste, e lá esperam-no amadurecer. Quando o Guidendin está oficialmente preparado para sua missão, acontece um imenso feixe de luz que sai de seu chifre torto em direção aos céus e pode ser visto por toda Gaiarth. Um mandato oficial é enviado então para a região correspondente ao galho onde estava o fruto-feto de tal guidendin, o reino sem um atual governante legitimo, dando assim o inicio do evento da subida aos céus. Todas as pessoas deveriam ir para a avaliação na cidade templo, mas muitas decidem ficar em seus reinos por não se acharem dignas, ou por sentirem que jamais seriam uma possível escolha para o trono. Quando o guidendin em sua forma primitiva encontra a visão que procura, o tal ser humano abençoado com a aura real, ele revela instantaneamente sua real aparência, sua voz, apresenta ainda seu nome, e faz um juramento para tal escolhido, explicando qual seu destino em vida. Simultâneo a isso, uma imensa luz reluz de seu corpo e quando o brilho diminui, ele já abandonou sua forma equina (primitiva ou ancestral) para sempre e assume agora sua verdadeira e permanente forma, a forma de criatura guardiã guia; de aparência incomum; hibrida ou mistica com habilidades e poderes inimagináveis. Uma extensa diversidade de dons variam de Guidendin para Guidendin de acordo com suas personalidade, habitat e necessidades de seu rei e reino. É importante ressaltar que os guidendins são imunes à magia elementar mistica e também à magia dos homens.
Ha três formas de um Guidendin em forma guardiã-guia falhar em sua missão celeste:
1: Derrotado em combate: Em batalha, vitima de ferimentos muito graves. O seu rei continuara vivo, mas envelhecerá décadas em dias.
2: Ao falhar em sua missão guia: Ocorre quando seu rei toma caminhos duvidosos, questionáveis, tendo atitudes ruins que quanto mais persistirem mais enfraquecerão seu parceiro, o guidendin. Primeiro o Guidendin apresenta uma especie de tosse. Segundo, coçeira e manchas aparecerão em sua pele. Terceiro, perdera pêlos e apresentará feridas, logo a perca do controle sobre seus dons. Quarto, perderá um a um de seus dons divinos. Quinto, terá fraqueza extrema. Sexto sintoma, lamentavelmente, retornará a sua forma primitiva. Sétimo; Em sua forma primitiva seu chifre começara a se romper e quando isso se totalizar este morrera levando consigo a "imortalidade" de seu rei.
3: Quando falha em sua missão de guardião, ao deixar o seu protegido, o rei, ser morto, morrendo simultaneamente a última batida do coração de seu mestre.














