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O Reino das Flores : A Républica de Arkansas Gasttle
Segundo os antigos contos de Gaiarth, onde hoje situa-se a capital do reino de Arkansas, houve uma vez vastos campos floridos, que por sua vez eram habitados por belas ninfas em seus pequenos alojamentos.
Há um certo conto sobre a origem do reino que decorreu reinados e reinados, dita como uma real história de amor impossível.
"Há muito, muito... muito tempo atrás, um rei se apaixonara por uma ninfa. Tudo começara quando este homem havia sido jogado à mercer de um escuro bosque por opressores que haviam tido visões de um futuro próximo que os mostrou que tal homem seria consgrado rei, por isso então raptaram-no. Levaram-o até o mais distante dos bosques e amarram-no em correntes, tudo para que este fosse impedido de ir a subida ao céus e tornar-se o escolhido ao trono. No bosque, o futuro rei estava faminto e cada vez mais fraco, ainda aprisionado pelas apertadas correntes, andava cada passo com mais dificuldade. Já havia passado três dias quando então o temoroso homem ouve um peculiar ruído, que ficava cada vez mais alto e mais alto, conforme ele se aproximava. Logo percebeu que era um som doce e calmo, um cantarolar. O homem sonolento e cansado se aproximando da fonte da melodia, usa suas ultimas forças para perguntar:
'' Quem é você ?...'' Antes de cair em um profundo sono. Horas depois, ele acorda, percebendo que estava enfim livre das correntes. Suas feridas haviam sido cicatrizadas e sua fome e sede saciadas. Ele começara então a procurar desesperadamente pela pessoa que havia visto confusamente antes de desacordar. Ao horizonte, um pouco distante, ele enxerga uma moça de costas, uma linda ninfa de corpo escultural e longos cabelos, seus sedosos fios eram pintados da cor da noite, ondulantes e envolventes, sentia-se um agradável aroma que parecia vir deles. A pele dela era rosada e delicada como as pétalas da mais bela flor já vista. A ninfa, ao perceber que o homem acordara, corre. Fugindo dali, desaparecendo como num passe de mágica ela misturou-se em meio as árvores. O homem cabisbaixo dirigi-se ao local onde a ninfa estava antes da fuga, lá encontrara uma linda rosa brilhante, de cor sublime e suave, roseada num tão lindo e leve tom. Ele então pega a estonteante flor para guardar consigo e segue para a cerimônia de subida aos céus. O liberto homem é aclamado rei para infelicidade de seus opressores, aqueles que haviam jogado-o no bosque. O novo rei nunca esquecerá daquela linda e exuberante donzela que havia lhe ajudado naquele momento de desespero. Ele a procurou incansavelmente todos os dias, até convocou seus exércitos para vasculharem o reino por dias e noites. Até que depois de anos exaustivos de muita busca acharam uma moça muito semelhante, essa, quando viu a aproximação de soldados, correu, adentrando no bosque. Mas ela logo caiu numa armadilha, sendo logo levada para o castelo, onde o ansioso rei aguardava.
O mesmo ficou extasiado ao saber que haviam a capturado, mas quando encontro-se com ela relutou: " Minha bela musa, foi voce aquela que um dia me ajudara?...'' Então ao olhar bem para o rosto baixo da moça a sua frente, ele percebe que essa é um pouco diferente daquela que si lembrava, que é sim uma ninfa como o próprio havia descrito para sua guarda real, e bem semelhante a descrita por ele, mas não era a qual ele tanto recordava.
''- Não é está !" O general então frustado impõe-se: ''- Meu senhor, como não pode ser ? Olhes bem para ela... Cabelos da cor da noite mais escura e pele solenemente rosada ... Como podes ter tanta certeza que não é esta a quem tanto procuras? '' O rei, pensativo, indagou: '' - Senhorita, poderia cantarolar algo para mim? Se não for o som que me está preso aos pensamentos todos os dias, então estarás livre pra ir.''
A ninfa muito amedrontada reluta, mas os guardas a seguram firmemente, então a vossa alteza real dirigi-se a bela e assustada ninfa tranquilizando-a:
'' - Não há nada a temer, ninguém lhe fará mal aqui. Garanto-a com minha palavra que tudo irá acabar bem, apenas cantarole para mim.''
A ninfa, então, abaixou a cabeça e começa emitir um melódico, sereno e bem harmonioso, cantarolar. Todos na sala ficam ansiosos e cheios de alegria com o som emitido, até que o rei diz em convicção :
'' - O cantarolar é bem diferente! Deixem-a ir !''
A ninfa então agradece o rei : ''- Muito grata meu senhor, obrigada! '' Deixando com ele uma fruta. O rei, recusa a aparentemente suculenta fruta, mas a ninfa o susurrou: '' - Guarde-a consigo! Essa é a recompensa por ajudar uma ninfa.'' Então ela se foi. O rei entristecido, cansado da frustrante e incessante busca por sua musa, dirige-se ao seus aposentos e guarda o fruto brilhoso no fundo de uma gaveta sem dar muita importância. Meses depois, ele encontrara ao acaso o mesmo fruto, esse ainda se encontrava intacto e notavelmente suculento, o que o intrigou de imediato. O rei então decidi por fim saborea-lo e o degusta pensando na ninfa de cabelos da cor da noite mais escura e da pele rosa e delicada como as pétalas da mais bela flor, cujo quem ele tanto pensava e ainda procurava incansavelmente para acalmar seu coração agitado. Ele tenta uma vez mais visualizar a linda imagem que tinha em seus sonhos, cuja qual guardava com tanta paixão, mas a qual o tempo havia deixado cada vez mais distante em sua memória, por isso decidi sacar a única lembrança sólida que tinha dela, a rosa brilhante no tom do róseo mais delicado e puro. Foi de repente que uma forte brisa abriu as janelas do quarto assoprando consigo a sublime flor que o rei guardava desde seu momento no bosque escuro. Seguindo a flor que estava sendo levada ao vento por um silfo brincalhão, o desesperado rei acaba deparando-se com um riacho. A brisa cessa e a flor então cai, pairando no espelho d água. Ao apanha-la, ele percebe alguém dentro da queda de água ali próxima. Então, entrando na caverna por trás da água caindo, ele avistara quase milagrosamente a ninfa que tanto procurava. Cauteloso ele aproximou-se dela, perto o bastante para poder toca-la e sentir seu doce perfume. Ele abriu um grande sorriso e sem ter muito o que dizer, agarrou as mãos da ninfa que assustou-se. Ele pode entregar a rosa que achara na última vez em que a viu, agradecendo aos céus por enfim encontra-la. Logo, convidou-a para viver em seu palácio e se tornar sua rainha; A ninfa muito assustada larga-o e sai correndo, passando pela água que caia da cascata e indo bosque a dentro. O rei entristecido achara que a cena traumática de anos atrás iria por uma vez mais se repetir, mas antes que ela pudesse ganhar distância ele se colocou em movimento. Não demorou muito para ele alcança-la, e agarrando-a disse ofegante: ''Não poderei perde-la! Não depois de tanto tempo ti procurando... Sonhando com os teus cabelos sedosos... Com sua linda pele de tom luminoso ... E com o seu doce cantarolar que me ecoou a todo instante ... Não poderei deixa-la ir assim! '' A Ninfa então falou: '' O Senhor não entende que isso é algo impossível?! Sois uma ninfa, não poderei ir com vós jamais!'' O rei contrariado diz : ''- Sim, virás! ... E tornarás-se minha rainha, mesmo contra vontade de todos! '' A ninfa tenta fugir, porém ele a captura com ajuda, exitante, de seu guidendin e dessa vez a leva consigo para o castelo. Triste, a ninfa recusa-se a viver naquele local, começa então a fazer trapaças e pregar peças com todos os guardas, com o rei, e até mesmo com o seu guidendin e generais. Cansado de toda a teimosia e descontentamento da ninfa, o rei grita certo dia, muito irritado: '' Foi para isso que tanto lutei em acha-la ? '' Ela por sua vez, o responde com voz baixa: '' Por favor! Deixe me partir ...''
O inconformado rei ordena a seus guardas que a aprisionassem nas masmorras para que ela aprendesse a valorizar o que ele havia lhe dado. A ninfa, desolada, lutara com todas suas forças para fugir dali, mas sem êxito. No seu leito o rei estava inconsolável, ouvindo incessavelmente o choro da ninfa ecoando no castelo inteiro durante todos os dias seguintes. Quase uma semana passara-se desda ultima vez que ele fora visita-la, e aconselhado por seu guidendin retornou um dia para vê-la. Ao fazer isso, o rei percebe-a diferente, cansada e abatida, preocupado com sua saúde a perguntou: '' O que há de errado contigo? Porque não insisti mais em ter vossa liberdade?"A chorosa ninfa então o respondeu: ''Porque o meu tempo já acabou ... Minha existência está no fim! Ninfas não conseguem viver aprisionadas, nossa vida há de ser livre! A natureza é nosso lar e o Sol o seio que nos alimenta. Me destes muito, mas roubastes o que tinha de mais precioso, minha liberdade!'' O rei cai-se em lágrimas ao perceber o mal que havia feito a sua musa e aos poucos vê a ninfa a sua frente perdendo sua cor, desbotando-se, tomando uma tonalidade acinzentada em sua pele e cabelos. O rei em desespero a colocou nos braços e correu rapidamente em disparada, para fora do grande castelo. Apressado, abaixou a ponte levadiça e saiu para o campo a frente dos jardins reais, mas quando olhou para sua apreciada ninfa percebera que ela ainda continuava desacordada. Aos poucos ele a viu escorrer por entre suas mãos como uma purpurina fria e brilhante, sendo levada pelo vento gelado da noite até que não se sobra-se nada. O vento levou o pó brilhoso, derramando-o, e espalhando toda a poeira mágica pelo campo, que era tocado pela forte luz do luar. O rei de cabeça baixa, chorava como nunca chorara antes, quando de repente, a voz da ninfa misteriosamente começa a cantarolar para ele, que reagindo, procurava-a aos arredores, mas logo a doce voz desaparece dizendo: '' Não se aflija nobre rei, vós me libertaste da vida que eu tanto temia... Da vida de poder viver, mas fadada a sentir-me sempre só... Incompleta. Ninfas não podem amar como os homens fazem, e eu sempre invejei isso. Entenda- me, eu apenas nunca poderia viver contigo, ou sem você. Achava que estava livre antes, mas a verdade é que estava presa a inúmeras regras misticas. De alguma forma sou realmente livre agora. Saibas que estarei sempre em seu coração, nos seus jardins, no brilho da lua, na luz do sol pela manhã ao agraciar vosso reino, ou no canto de um pássaro. Sempre estarei ao seu lado, como você sempre quis e secretamente eu também, porém tive medo de que fosse machucar-se, por isso o magoei e o perdi.'' O rei então sente-se abraçado por uma presença de luz e quando olha ao seu redor o vasto campo começa a ser preenchido e tomado por flores, muitas flores... Deste episódio em diante, toda vez que o rei olhava os campos floridos, se recordava do sorriso puro e angelical que a ninfa o entregou antes de sumir em seus braços. Foi assim que um dos primeiros lideres de Arkansas se apaixonou por ver seu reino sempre bem florido. Ele passou esse agrado para seus súditos, que de gerações em gerações fizeram isso permanecer além do seu reinado como um forte legado. Fato é que hoje Arkansas é sim conhecido como o reino das flores. Dizem que tudo plantado em tal lugar nasce com mais abundância e beleza. Suas lindas estufas podem ser vistas por todos os cantos do reino, uma terra abençoada e muito fértil. Os melhores perfumes vêm de Arkansas, são conhecidos, admirados e cobiçados por toda Gaiarth. Arkansas é um reino rico e pacifico com poucas histórias de tragédias e conflitos. Geralmente os reis desse reino costumam ter longos e tranquilos reinados. Arkansas está no seu quinto governo, a mais jovem rainha a lidera-lo, uma linda mulher chamada Charllote Grennalf senta-se agora ao eterno trono das quatro primaveras.




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