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A Morte de um Rei

Quando um Guidendin ainda em sua forma primitiva ajoelha-se fazendo o juramento divino a uma pessoa, é porque esta possui algo pré determinado em sua aura, em sua essência, que está em sintonia com as necessidades do reino em questão a ser liderado. Depois do juramento de lealdade e proteção eterna, o Guidendin torna o seu escolhido imune ao tempo e as doenças, tornando o novo rei um ser "imortal". Porém essa dada imortalidade pode ser perdida, se o rei desviar-se do caminho do bem, perder-se da luz. Quando isto ocorre o seu Guidendin está falhando em sua missão guia e começa a ser castigado pelos céus. O Guidendin contrai uma doença incurável, que se manifesta aos poucos e por mais tempo que o rei desviar-se de boas ações, se alastrará mais e mais, piorando o quadro de infecção. Logo, o guidendin não terá forças para se quer usar habilidades simples ou ficar-se de pé. Na ultima fase da doença o Guidendin volta a sua forma primitiva e seu chifre começa a romper, sinal de que a criatura celeste está próxima da morte. Quando o chifre chega no limite e se quebra, o Guidendin volta ao céus e seu rei perde sua então dada 'imortalidade'. Nunca foi visto um caso em que um rei sem seu Guidendin tenha conseguido viver por mais de um ano. Dizem que aqueles que perdem seu Guidendin por ter tomado acoes duvidosas, receberão um castigo celeste e morrerão logo, de forma trágica. Sem sua aura real, os reis ditos como destronados, ou descorados, tendem a envelhecer todos os anos em que foi gentilmente tocado pelo tempo, gracas a presenca de sua aura real ativa, em passar de dias ou meses, sendo essa uma variante. No mesmo instante que um Guidendin morre, a árvore sagrada recebe um feixe de luz, nesse momento um dos frutos fetos começa a brilhar e antes que esse caia seco no chão a criatura que estava fecundada dentro dele aparece dentro do caule da árvore e inicia-se então o processo de gestação do Guidendin, que logo saíra para a vida e se encarregará de escolher o próximo e justo rei de Gaiarth. Enquanto isso não acontece, os generais do finado rei passam por votação pública para serem julgados dignos de governarem o reino órfão, temporariamente, até que o novo Guidendin tenha escolhido e preparado um novo rei. Quando os generais são reprovados pela voz pública geralmente abre-se uma votação para que um líder da cidade, ou da família do finado rei, possa vir a reinar, mas se caso a população do reino não aprove ninguém, em um último caso, será uma das sacerdotisas da cidade templo que governara o reino até o novo rei estiver em posição de assumi-lo. Se os generais tiverem sido aprovados, o mais aprovado entre eles será nomeado rei temporário, se acaso uns forem aprovados e os outros não, o vencedor ao cargo de governante temporário decidirá entre manter os generais reprovados pelo publico, ou renuncia-los. Se o reino tiver sido governado pelos generais do finado rei, estes serão encarregados de adequar o novo rei sobre as administrações e situações atuais do reino quando  o legitimo rei e seu Guidendin chegarem da cidade templo. O rei legitimo, com ajuda do seu Guidendin, definirá se os generais do ultimo, antigo rei, (os generais que estavam governando o reino temporariamente) deverão, ou não, continuar como generais reais, dependerá exclusivamente do novo rei. Se este não dispensar o general de suas missões ele prosseguirá com seu serviço. Cada rei ao ser coroado encarregara de nomear até cinco (máximo) generais,  para a cidade templo. Todos escolhidos devem passar por um rigido treinamentos de aptidão com o lider da guarda templar.

Assim como reis que perderam seus guidendins, os generais despostos envelhecem rapidamente e tendem logo a morrer. Quando um Guidendin deixa seu rei morrer por uma grande lesão física, por falhar em sua missão de guardião, os generais morrem simultaneamente a eles, pois a culpa também recai sobre eles.  Quando um guidendin morre, a árvore da vida "grita de dor", emitindo um forte som de seus galhos e folhas, no instante exato da morte, dando um sinal as sacerdotisas do templo. Em seguida pode se ver uma especie de seiva escorrendo por seu caule, muitos dizem que tal seiva seria as lágrimas da arvore caindo. O falecido rei é sepultado por seus familiares e por seus generais, que ficam aguardando a visita das sacerdotisas que os informarão como as coisas irão proceder dali em diante. Cada reino possui cerimônia de sepultamento real própria de sua nação. Todo rei morto tem uma estatua em sua homenagem abrigada em uma das salas da Cidade Templo, no Centro de Gaiarth, na conhecida Galeria dos Reis, onde há uma sala respectiva para cada reino e cada vez que um rei deste povo morre, uma nova estatua se junta as outras dos antigos reis do passado dessa nação. Quando um reino novo surge em Gaiarth as sacerdotisas mandam construir uma nova sala para abrigar as estatuas dos futuros reis deste novo reino.

GH

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