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O Reino de Arkansas 

Numero de Origem: 10

Fronteiras com : Moonopolis e Goldencrown

População: Grande

Principais Atividades econômicas: Venda de Artigos de Jardinagem e Exportação de flores, Vasos e Perfumes.

Principais Locais : A Escola Internacional de Jardinagem, As Estufas, O Memorial dos Reis de Arkansas, O Jardim de Inverno e Os Jardins Reais. 

Principais Datas Festivas: O festival da Primavera, O festival de Outono, O dia das Memórias  e O Baile real anual.

Números Econômicos: Bem rico

Força militar : Considerável, fazem o uso de venenos letais

Cores oficiais: Verde Escuro e Vermelho (a segunda cor é escolhida de acordo com o reinado).

Segundo os antigos contos de Gaiarth, onde hoje situa-se a capital do reino de Arkansas, houve uma vez vastos campos floridos, que por sua vez eram habitados por belas ninfas em seus pequenos alojamentos.

Há um certo conto sobre a origem do reino que decorreu  reinados e reinados, dita como uma real história de amor impossível.

"Há muito, muito... muito tempo atrás, um rei se apaixonara por uma ninfa. Tudo começara quando este homem havia sido jogado à mercer de um escuro bosque por opressores que haviam tido visões de um futuro próximo que os mostrou que tal homem seria consgrado rei, por isso então raptaram-no. Levaram-o até o mais distante dos bosques e  amarram-no em correntes, tudo para que este fosse impedido de ir a subida ao céus  e tornar-se o escolhido ao trono. No bosque, o futuro rei estava faminto e cada vez mais fraco, ainda aprisionado pelas apertadas correntes. Já havia passado três dias quando então o temoroso homem ouve um peculiar ruído, que ficava cada vez mais alto e mais alto, conforme ele se aproximava. Logo percebeu que era um som doce e calmo, um cantarolar. O homem  sonolento e cansado se aproximando da fonte da melodia,  usa suas ultimas forças para perguntar:

'' Quem é você ?...'' Antes de cair em um profundo sono. Horas depois, ele acorda, percebendo que estava enfim livre das correntes. Suas feridas haviam sido cicatrizadas e sua fome e sede saciadas. Ele começara então a procurar desesperadamente pela pessoa que havia visto confusamente antes de desacordar. Ao horizonte, um pouco distante, ele enxerga uma moça de costa, uma linda ninfa de corpo escultural e longos cabelos, seus sedosos fios eram pintados da cor da noite, ondulantes e envolventes, tanto quanto o aroma que parecia vir deles, sua pele era rosada e delicada como as pétalas da mais bela flor já vista. A ninfa ao perceber que ele acordara, corre, fugindo dali, desaparecendo como num passe de mágica, misturando-se em meio as árvores. Ele cabisbaixo dirigi-se ao local onde ela estava antes da fuga, lá encontrara uma linda rosa brilhante, de cor sublime e suave, roseada num tão lindo e leve tom. O homem então pega a estonteante flor para guardar consigo e segue para a cerimônia de subida aos céus. O liberto homem é aclamado rei para infelicidade de seus opressores, aqueles que haviam jogado-o no bosque. O novo rei nunca esquecerá daquela linda e exuberante donzela que havia lhe ajudado naquele momento de desespero. Ele a procurou incansavelmente todos os dias, até convocou  seus exércitos para vasculharem o reino por dias e noites. Até que depois de anos exaustivos de muita busca acharam uma moça muito semelhante, essa quando viu a aproximação de soldados do rei correu, adentrando no bosque, mas caindo em um armadilha acaba sendo  capturada e  levada assim para o castelo onde o ansioso rei aguardava. O mesmo ficou extasiado ao saber que haviam a encontrado:

" Minha bela musa, foi você cujo quem um dia me ajudara?...'' Então ao olhar bem para o rosto baixo da moça a sua frente, ele percebe que essa é um pouco diferente, que é sim uma ninfa como o próprio havia descrito para sua guarda real, e bem semelhante a descrita por ele, mas não era a  qual ele tanto recordava. ''- Não é está !" O general então frustado impõe-se: ''- Meu senhor, como não pode ser ? Olhes bem para ela... Cabelos da cor da noite mais escura e pele solenemente rosada ... Como podes ter  tanta certeza que não é esta a quem tanto procuras? '' O rei  pensativo então diz: '' - Senhorita, podes cantarolar algo para mim? ... Se não for o som que me está preso aos pensamentos todos os dias, então estarás livre pra ir.''
A ninfa muito amedrontada reluta, mas os guardas a seguram firmemente, então a vossa alteza real dirigi-se a bela e assustada ninfa tranquilizando-a
:

'' - Não há nada a temer, ninguém lhe fará mal aqui. Garanto-a com minha palavra que tudo irá acabar bem, apenas cantarole para mim.''

  A ninfa, por sua vez, abaixa a cabeça e começa  emitir um cantarolar melódico, sereno e bem harmonioso. Todos na sala ficam ansiosos e cheios de alegria, até que o rei diz em convicção :

'' - O cantarolar é  bem diferente! Deixem-a ir !''  

A ninfa então agradece o rei : ''- Muito grata meu senhor, obrigada! '' Deixando com ele uma fruta. O rei, por sua vez, recusa a aparentemente suculenta fruta foi quando a ninfa o susurrou: '' - Guarde-a consigo! Essa é a recompensa por ajudar uma ninfa.'' Então ela se foi. O rei entristecido,  cansado da frustrante busca, dirige-se ao seus aposentos e guarda o fruto brilhoso no fundo de uma gaveta sem dar muita importância. Meses depois, ele encontrara ao acaso o mesmo fruto, esse ainda se encontrava intacto e notavelmente suculento, o que o intrigou de imediato. O rei então decidi  por fim saborear o presente da Ninfa e o degusta pensando em sua musa de cabelos da cor da noite mais escura e da pele rosa e delicada como as pétalas da mais bela flor, cujo quem ele tanto pensava e ainda  procurava incansavelmente para acalmar seu coração agitado. Ele tenta uma vez mais visualizar a linda imagem que tinha em seus sonhos, cuja qual guardava com tanta paixão, mas a qual o tempo havia deixado cada vez mais distante em sua memória, por isso decidi sacar a única lembrança sólida que tinha de sua musa, a rosa brilhante no tom do róseo mais delicado e puro. Foi de repente que uma forte brisa abriu as janelas do quarto assoprando consigo a sublime flor que o rei guardava desde  seu momento no bosque escuro. Seguindo a flor que estava sendo levada ao vento por um silfo brincalhão, o desesperado rei  acaba deparando-se com um riacho. A brisa cessa e a  flor então cai, pairando no espelho d água. Ao apanha-la, ele percebe alguém dentro da queda de água ali próxima. Então, entrando na caverna por trás da água caindo, ele avistara quase milagrosamente a ninfa que tanto procurava. Cauteloso ele aproximou-se da ninfa distraída, perto o bastante para poder toca-la e sentir seu doce perfume. Ele abriu um grande sorriso  e sem ter muito o que dizer, agarrou as mãos da ninfa que assustou-se. Ele  entregou-a a rosa que achara na última vez em que a viu, agradecendo aos céus por enfim encontra-la. Logo, convida-a para viver em seu palácio e se tornar sua rainha; A ninfa muito assustada larga-o e sai  correndo, passando pela água corrente e indo bosque a dentro. O rei entristecido achara que a cena traumática de anos atrás iria por uma vez mais se repetir, mas antes que ela pudesse  ganhar distância ele se colocou em movimento. Não demorou muito para ele alcança-la, agarrando-a  disse ofegante: ''Não poderei perde-la!  Não depois de tanto tempo lhe procurando... Sonhando com os teus cabelos sedosos... Com sua linda pele de tom luminosamente rosado ... E com o seu doce cantarolar me ecoando a todo instante ... Não poderei deixa-la ir assim! '' A Ninfa  então  falou: '' O Senhor não entende que isto é algo impossível?! Sois uma ninfa, não poderei ir com vós jamais!'' O rei contrariado diz : ''- Sim, virás! ... E tornarás-se ainda minha única rainha, mesmo contra vontade de todos! '' A ninfa tenta fugir, porém ele a captura com ajuda de seu guidendin e dessa vez a leva consigo para o castelo. Triste, a ninfa recusa-se  a viver naquele local, começa então a fazer trapaças e pregar peças com todos os guardas, o rei, e até mesmo com o seu guidendin e generais. Cansado de toda a teimosia e descontentamento da ninfa grita certo dia o rei grita irritado: '' Foi para isso que tanto lutei em acha-la ? '' Ela por sua vez, o responde com voz baixa: '' Por favor! Deixe me partir ...''

O inconformado rei ordena a seus guardas que a aprisionassem para que ela aprendesse a valorizar o que ele havia lhe dado. A ninfa descontrolada lutara com todas suas forças para fugir dali, mas sem êxito. No seu leito o rei estava inconsolável, ouvindo incessavelmente o choro da ninfa  ecoando no  castelo inteiro durante todos os dias seguintes. Quase uma semana passara-se desda ultima vez que ele fora visita-la, e aconselhado por seu guidendin  retornou um dia para vê-la. Ao fazer isso, o rei percebe-a diferente, cansada e abatida,  preocupado com sua saúde a perguntou: '' O que hás de errado contigo? Porque  não insisti mais em ter vossa quista liberdade?"A chorosa ninfa então o respondeu: ''Porque o meu tempo já acabou ...  Minha existência está no fim! Ninfas não conseguem viver aprisionadas, nossa vida há de ser livre! A natureza é nosso lar e o Sol o seio que nos alimenta.  Me destes muito, mas roubastes o que tinha de mais precioso, minha liberdade!'' O rei cai-se em lágrimas ao perceber o mal que havia feito a sua musa e aos poucos vê a ninfa em sua frente perdendo a cor de sua pele e cabelos, desbotando-se e tomando uma tonalidade acinzentada. O rei em desespero a coloca nos braços e corre rapidamente em disparada para fora do grande castelo. Apressado, abaixa a ponte levadiça e sai para o campo a frente dos jardins reais, mas quando olha para sua apreciada ninfa percebera que ela ainda continuava desacordada. Aos poucos, ele a viu escorrer por entre suas mãos como uma purpurina fria e brilhante, sendo levada pelo vento gelado da noite até que não se sobra-se nada. O vento levou o pó brilhoso, derramando-o, e espalhando toda a poeira mágica pelo campo, tocado pela forte luz do luar. O rei de cabeça baixa, chorava como nunca chorara antes, quando de repente, a voz da ninfa misteriosamente começa a cantarolar para ele, que reagindo, procurava-a aos arredores, mas logo a doce voz desaparece dizendo: '' Não se aflija nobre rei, vós me libertaste da vida que eu tanto temia... Da vida de poder viver, mas sentir-se só... Incompleta. Da vida de viver sem você ao meu lado... Entenda- me, eu apenas nunca poderia viver contigo, mas ainda sem você. Achava que estava livre antes, mas a verdade é que descobri que estava presa a inúmeras regras misticas. De alguma forma sou realmente livre agora, sei o que é ter a verdadeira liberdade. Saibas meu nobre homem que estarei sempre em seu coração... Nos seus jardins... No brilho da lua... Na luz do sol pela manhã ao agraciar vosso reino, ou no canto de um pássaro. Sempre estarei ao seu lado, como você sempre quis e secretamente eu também, porém tive medo de que fosse machucar-se, por isso o magoei e o perdi.'' O rei então sente-se abraçado por uma presença de luz e quando olha ao seu redor o vasto campo começa a ser preenchido e tomado por flores, muitas flores... Deste episódio em diante, toda vez que o rei olhava os campos floridos, se recordava do sorriso puro e angelical  que a ninfa o entregou antes de sumir em seus braços. Foi assim que um dos primeiros lideres de Arkansas se apaixonou por ver seu reino sempre bem florido. Ele passou esse agrado para seus súditos, que de gerações em gerações fizeram isso permanecer além do seu reinado como um forte legado. Fato é que hoje Arkansas é sim conhecido como o reino das flores, das plantas e frutos, dizem que tudo plantado em tal lugar nasce com mais abundância e beleza. Suas lindas estufas podem ser vistas por todos os cantos do reino, uma terra abençoada e muito fértil. Os melhores perfumes vêm de Arkansas, são conhecidos, admirados e cobiçados por toda Gaiarth. Arkansas é um reino rico e pacifico com poucas histórias de tragédias e conflitos. Geralmente os reis desse reino costumam ter longos e tranquilos reinados. Arkansas está no seu quinto governo, a mais jovem rainha a lidera-lo, uma linda mulher chamada  Charllote Grennalf senta-se agora ao eterno trono das quatro primaveras.

A  Rainha de Arkansas

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  Charllote Greennalf


Charllote Greennalf era filha única de uma mãe solteira, assim com muitas pessoas de Arkansas é apaixonada por flores desda infância, mas principalmente rosas vermelhas. Charllote teve que ajudar sua mãe doente desde cedo. Ela via as outra crianças brincarem e se divertirem enquanto tinha que ficar no pequeno armazém de flores de sua mãe esperando que alguém comprasse algo para ajudar no sustento delas. Charllote imaginava como seria um dia ser rica, com muitos Gaiarths ( dinheiro), comprar um bom tratamento para a doença de sua mãe e dar o máximo de conforto que pudera para ela. Na adolescência, a fim de conseguir ainda mais renda e  estabilidade Charllote fora trabalhar em  boa casa, nas ruas nobres da cidade principal do reino como empregada de uma família. Lá, Charllote deslumbra-se com a riqueza  e todo conforto que seus patrões tinham. Depois de alguns meses na casa, durante um jantar muito planejado e concorrido com o dono banqueiro da cidade, Charllote o servira e acaba o impressionando com sua notável beleza. Após o fim do jantar o mesmo a foi procurar nos aposentos da cozinha onde a viu como objeto de conquista. Desde então os dois mantiveram contato em segredo, o banqueiro realmente estava determinado a conquistar o coração de Charllote e assim foram se aproximando, escondidos da sociedade. Certo dia Charllote foi descoberta e acusada de se insinuar para o tal homem que era pretendente de uma das filhas da família onde trabalhava, por isso foi demitida. Semanas passaram-se e Charllote já estava de casamento arranjado com o conde banqueiro que encontrou um fácil caminho através da mãe dela, Charllote, porém estava muito mal quista na cidade e era tratada com certa indiferença e hostilidade por alguns cidadãos. Seu futuro marido era uma pessoa influente e estava muito interessado na subida aos céus  que ia ocorrer naquela semana. O conde banqueiro se preparou muito para tal cerimônia e levou sua futura esposa consigo. Charllote nunca havia deixado as fronteiras da capital de Arkansas quanto mais viajado tanto, ela estava animada e contente com a  viagem, finalmente ela respiraria novos ares. Seguindo os planos como  pretendido, o conde apresenta-se  no salão primordial. A criatura equina de chifre torto na testa chamada Guidendin se aproximara dele, muito contente por achar que seria escolhido, ele começara a pensar em tudo que teria como rei, mas ao ver a criatura curvar-se para sua futura esposa que estava ali somente para acompanha-lo, ele não disfarçou sua revolta, levantou a voz ,segurou os braços de Charllote com força ressaltando que a mesma tinha um compromisso com ele. Foi então que um cara do povo veio a frente e interrompeu tal comportamento  agressivo. Charllote, por sua vez, estava petrificada, ainda não havia absolvido a ideia de ser a nova rainha de Arkansas; O ser celeste começou a brilhar enquanto uma voz mistica ecoava vinda da criatura para a mente de Charllote, durante  o clarão  foi tornando a forma de uma raposa branca de nove caudas que se apresentou como Hiubiki, consagrando assim Charllote como a nova rainha do reino de Arkansas oficialmente. Tempo depois não suportando os abusos de poder do seu futuro esposo, ela quebra seu noivado e  obriga seu ex companheiro a deixar as residências reais. Uma das primeiras exigências da nova rainha foi que mudassem as flores do jardim do castelo para rosas vermelhas, uma tradição dos representantes desse reino. Escolhe-se certo tipo de flor  para embelezar os belos jardins do castelo durante todo seu reinado. Quando um rei de Arkansas morre  todas as flores do tipo, ou da cor escolhido por ele no inicio de seu reinado costumam  ser levadas e enterradas no local de seu tumulo. Assim os cidadãos Arkansanianos só florarão novamente o reino com a chegada do próximo rei ou rainha.

 

A Guidendin de Arkansas

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 Hiubiki

Arkansaniano 1 : "Lá está! É ela, a criatura guardiã da rainha Charllote, aparentemente falando sozinha enquanto faz mais uma de suas elaboradas e perfeitas obras-de-arte. Usando suas nove sedosas, longas e volumosas, caudas de raposa, que aos poucos vão pondo cores e formas á figura que vai surgindo, dando assim vida a tela. Pegando um pouco de tinta aqui, outro pouco de tinta para por ali, acolá, e logo ela passa horas em uma especie de transe fantasmagórico. Sabe meu amigo, diz-se pelo reino que Hiubiki é meio preguiçosa, que sempre está deitada lendo algum conto, e peculiarmente  levita-se  por curtas alturas enquanto faz suas leituras ou pinturas. Dizem também que tem o assustador dom de falar com os espíritos, ouvi-los. Sabe, essa Guidendin pode até mesmo transitar do nosso mundo para o mundo deles, abandonando assim temporariamente seu corpo de raposa branca, isso é chamado pelos sábios de projeção astral. Contam  ainda que o significado de suas pinturas muitas vezes revelam fatos que estão por acontecer, algumas dessas pinturas ela pode até fazer ganhar corpo material. Diz-se pelo reino que esta misteriosa Guidendin pode entrar nos quadros do castelo, em livros e ... e ... e ...."

Arkansaniano 2: "  Amigo ? Porque parou de contar me  sobre a criatura?"

Arkansaniano 1: " É melhor vocês irem embora daqui! "

Arkansaniano 2:" Hã ?! O que?! Que houve?!"

Meu amigo estava pálido e estranho, eu então avistei Hiubiki, a Guidendin, caída no chão desacordada próxima a sua pintura inacabada.

Arkansaniano 1: " Vocês estavam falando alto demais, os estavam incomodando..."

Arkansaniano 2: " Os incomodando??? O que queres dizer com isso?!"

 Foi então que senti forte calafrio, ao virar-me  para o lado, meu olhar pôde, eu juro que pude ver uma dezena de espíritos sinalando para eu ficar em silêncio. Não contive meu  medo, gritei alto e sai em pavor, correndo para bem longe dali !  

Hibiki

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Numero de nascimento:

Habilidades: Materializar coisas através de seus desenhos, Ver e se comunicar com espíritos, pintar quadros elaborados em segundos usando  suas caudas, muitos desses as vezes premonitórios. Pode abandonar seu corpo físico e se projetar em plano espiritual e até possuir corpos.

Hobbies: Ler contos, escrever poesias e pintar fantasmas.

Rumores: Há rumores que Hiubiki pode entrar em livros e quadros e vivenciar sua história.

Relatos:  Foi relatado que Hiubiki pode prender pessoas dentro de seus quadros.

Os Generais Reais

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O Primeiro General em cargo - Marçoar Brehaldin 

Marçoar,  um nobre cavaleiro, muito simples e cuidadoso, que cresceu numa boa família em Arkansas. Ele se dirigia para a subida aos céus na mesma embarcação em que a ainda futura rainha, Charllote Greennalf, estava com seu então noivo. Foi num céu bem estrelado, o futuro noivo de Charllote havia bebido demais e já estava em seu leito repousando quando a mesma decidiu sair para respirar um pouco e sentir o ar gelado da noite. Ela por acaso colocou-se bem próxima a Marçoar que também estava admirando a paisagem. Eles tiveram uma breve conversa após ele elogiar o perfume exalado por ela cujo qual havia acariciado seu olfato tão delicadamente. "Nunca tinha ido tão longe da capital de Arkansas... sabes as vezes vivemos tão ligados ao lugar onde costumamos viver que esquecemos de quão grande é o mundo por fora de nossos jardins". Marçoar sorridente respondeu o comentário: " Dizem que as maiores belezas crescem escondidas, protegidas em algum lugar afastado, não é fácil, mas podemos encontrar algo tão especial em nossos caminhos a qualquer dia. Não é incrível pensar em tal possibilidade?" Charllote soltando um leve suspiro, acenou positivamente com a cabeça. Marçoar então prosseguiu a conversa: "Vives na capital ? " Charllote respondeu: " Sim, eu e minha querida mãe nos mudamos para a casa em que minha avó vivia, após meu pai falecer, mas vivi minha infância inteira em um pequeno vilarejo nos limites do reino". "Lamento a morte de seu  pai". Disse marçoar gentilmente.  A conversa entre eles se estendeu por mais alguns minutos, até que Charllote , sendo chamada por seu noivo, se despediu apressada, partindo em direção a seu leito, assim os dois acabaram não se apresentando, continuando como dois estranhos. Marçoar encontrou um pequeno e lindo broche em formato de uma rosa vermelha que provavelmente deve ter caido do vestido de Charllote, ele guardou o achado consigo com intuito de devolve-lo. No dia seguinte Marçoar  procurou pela bela moça com quem havia tido uma agradável conversa na ultima noite, mas não a encontrou. Naquela tarde a embarcação chegou aos pés da cidade templo e todos estavam eufóricos com a subida aos céus, foi quando  no momento do desembarque, ele avistou Charllote entrando em uma carruagem. Marçoar correu para perguntar ao menos seu nome e entregar-lhe o broche perdido, mas com tantas pessoas entre eles acabou apenas avistando a poeira deixada para trás pelos cavalos. Dias se passaram,  a seleção estava a todo vapor, quando de repente o Guidendin se aproxima de uma moça, logo todos ali presentes olham para ela, inclusive Marçoar  que a reconhece: "É ela!  É a moça da embarcação! " Disse entusiasmado. Charllote estava paralisada, já seu futuro marido, cujo quem ela acompanhava,  estava muito irritado por não ter sido ele o escolhido. Revoltado, acaba segurando forte os braços de Charllote, se vangloriava que iam se casar. Mas agora que seria rainha tudo podia mudar para a jovem, por isso ela levantou sua voz e pediu para que ele a soltasse,  por sua vez, o conde banqueiro, seu noivo,  achou aquilo um ato de insolência e ignorando-a continuou segurando o braço dela com força. Durante isso Marçoar aproximava-se dentre as pessoas para ver de perto o que estava acontecendo com intuito de poder de fato confirmar que realmente tinha encontrado a moça loira com rosto memorável de uns dias atrás. Ao chegar perto o suficiente, pôde perceber o incomodo de Charllote por parte do comportamento desrespeitoso de seu futuro noivo e quando ela queixou-se de estar sendo machucada, Marçoar saiu do anonimato da multidão para socar o conde banqueiro com força no rosto que, por sua vez, cai constrangido ao chão. Charllote fica surpresa a reconhecer seu defensor, ela o agradece brevemente e eles finalmente se apresentam um para o outro de forma muito rápida, porque logo se despedem uma vez mais, já que Charllote parti com as sacerdotisas para preparar-se para os procedimentos padrões da cidade templo a fim de legitimar seu lugar como a nova rainha ao trono de Arkansas. Depois da coroação de Charllote, Marçoar pôde a encontrar novamente durante as festas de comemoração ao novo rei. Eles tiveram mais algumas agradáveis conversas durante aquela semana. Charllote não estava mais noiva, se sentia solitária e precisando de alguém de boa índole a seu lado para ser nomeado general, perguntou se Marçoar não aceitaria tal função, o mesmo ficou honrado com o voto de confiança da rainha e humildemente aceitou a nomeação. Logo Marçoar se tornou peça fundamental no reinado de Charllote, como  bom cavalheiro Marçoar a protege, e como amigo, cuida de tudo para que sempre se sinta bem. E é claro, como seu general é responsável por cuidar muitas vezes de sua diversas atividades reais, incluindo situações mais delicadas, questões burocráticas e militares, tudo em nome da formidável rainha de Arkansas, Charllote Greennalf. 

O Segundo General em cargo - Vallentino Damier 

Vallentino Damier nasceu em uma família bem humilde. Ele tinha desavenças frequentes com seu pai e seus irmãos que caçoavam dele.  Vallentino por ser mais delicado sempre contou com a proteção de sua mãe, que o ensinou tudo o que sabia sobre o cultivo e cuidado de flores. Depois da morte de sua amada mãe, durante sua adolescência, deixou a casa onde cresceu e viajou sozinho para a capital de Arkansas. Lá, ele arrumou um emprego em uma loja de jardinagem e  com o dinheiro que recebia pagou aulas para especializar-se no seu maior talento, fazer arranjos florais extremamente bonitos. Certa vez levou um de seus arranjos para a loja em que trabalhava e rapidamente foi vendido, foi assim que começou o seu sucesso.  As pessoas na capital visitando as casas das freguesas de Valentino se interessavam pelo trabalho dele e acabavam o procurando. Logo Vallentino estava muito requisitado, trazendo dinheiro para seu patrão. Seus arranjos florais fizeram tanto sucesso que as damas mais ricas da capital o disputavam, elas queriam que os arranjos de suas casas fossem os mais bonitos da cidade. Certo dia Vallentino acabou recebendo a visita de uma famosa mulher da burguesia, de quem o mesmo era muito fã. A Requintada dama o fez uma incrível proposta, e claro, ele aceitou a oferta da rica senhora, uma viúva chamada Madame Violet que requisitou seus serviços integralmente em sua mansão e em seus jardins.

Ele então abandou seu emprego na loja e passou a morar na luxuosa mansão de Violet.  Se tornaram muito amigos e graças a tal amizade, ele pôde requintar seus gostos estéticos por moda e arte. Vallentino começou assim, a costurar também lindos vestidos, além de continuar seu trabalho com os arranjos florais. Num festival da primavera ele foi glorificado por ter a oportunidade de decorar com seus arranjos todo o evento principal, o que o trouxe imensa notoriedade a ele naquele ano.  Depois que Madame Violet casou-se novamente, acabou se mudando para Goldencrown e Vallentino decidiu voltar a sua antiga casa na capital de Arkansas. Nessa época ele deu um tempo com as flores para se dedicar unicamente a sua paixão pela costura. Quando Charllote Greennalf estava noiva do conde banqueiro, o rico homem a levou até o ateliê de Vallentino para que o mesmo bordasse todo um guarda-roupa refinado para ela. Assim Vallentino e Charllote começaram seu laço de amizade, em cada visita para experimentar os modelos, eles ficavam cada vez mais amigos. Charllote se tornou a freguesa favorita e uma musa inspiradora, Vallentino apreciava sua paixão pelo vermelho e pelas rosas, assim como sua notável beleza e personalidade. Após ser coroada rainha, claro que Charllote o procurou, pois acreditava no mérito e no talento de seu trabalho, por isso queria que ele a vestisse sempre, além de também cuidar dos arranjos florais do castelo de Arkansas para que fossem os melhores já vistos em todos os reinados.  Vallentino já estava um pouco envelhecido e cansado, cuidar de todo um castelo realmente o degastava. Charlote sempre se sentia bem perto dele, que sempre a glorificava como a mais bela mulher já viva, a deixando sempre com o astral mais alegre e a tornando mais confiante. Com medo de perder tal companhia por seu envelhecimento, ela o convenceu a se tornar seu segundo general real. Desde então Valentino se tornou literalmente parte do reinado de Charllote. Ele era seu maior confidente, até que a mesma decidiu formar seu próprio cortejo, um grupo de quatro jovens de boas famílias que conheceu durante uma festa em Arkansas. Agora Charllote está sempre rodeada por essas lindas senhoritas que a seguem em todo lugar, divertem-na e fazem todas suas vontades, elas acabaram distanciando Valentino de Charllote, ele, por sua vez, se sente traído e extremamente enciumado com a relação entre elas. Fato é que Vallentino e Charllote mal se falam atualmente e ele se sente como mais um entre os diversos empregados, um simples e mero serviçal do castelo. Com a tristeza em seu peito, seus arranjos não tem apresentado a mesma qualidade de antes, dizem que nem os vestidos mais que ele confeccionou com tanta admiração e carinho, Charllote usa. Agora a rainha só usa vestidos das boutiques mais caras e renomeadas de Arkansas, onde atualmente frequenta com regularidade, acompanhada sempre de seu novo cortejo, é claro. 

GH

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